Se há assunto que ouço diariamente, esse assunto é CRISE.
Tudo é justificado pela crise, todos sabem o que está mal e como fariam para que tudo ficasse melhor, todos dão palpites.
Estou cansada de tanto pessimismo, de ouvir sempre as mesmas coisas, de aturar pessoas que só se sabem queixar e lamentar.
Eu não estou perto de me sentir realizada profissionalmente, por vários motivos, é uma verdade. Mas não é por me martirizar ou queixar-me de pouca sorte que a minha vida vai melhorar. Isto porque não acho que seja uma coitadinha e porque não deixo de tentar dar o meu melhor naquilo que faço, goste muito ou pouco.
Hoje passei o almoço a ouvir frases do género:
"O Cristiano Ronaldo cansa-se mais do que um trolha?! Não percebo porque ganha milhões."
"É injusto haver dinheiro mas estar mal distribuído."
"Quem tem muito dinheiro tem obrigação de o partilhar com quem não tem."
....entre tantas outras.
Há assim tantos Cristianos Ronaldos? O sucesso dele aconteceu assim do nada e por nada?
Não, ele lutou muito e acredite que continue a lutar para ser como é, fazer o que faz e ter o que tem.
Goste-se ou não, acho que só temos que o valorizar por isso. Conseguiu tanto tendo nascido com tão pouco.
E como ele há muitos casos, e nem precisamos de falar em tantos milhões.
Enfim, já se mudava de assunto e se fazia mais pela vida de cada um!
terça-feira, 12 de julho de 2011
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3 comentários:
Mas é realmente injusto, e perigoso, que numa sociedade haja um distribuição tão desigual do rendimento. E nem tem que ver com O Cristiano Ronaldo, nem é um fenómeno que tenha exclusivamente a ver com a crise.
Acho que a exigência de uma distribuição da renda de forma mais equitativa devia ser um objectivo comum, com ou sem contexto de crise.
Pessoalmente não tenho razões de queixa mas olho À minha volta e vejo muita coisa que não está bem.
Vee, concordo plenamente contigo, mas refiro-me a opiniões de pessoas que, infelizmente, acredito que não vejam esse lado. Só falam no geral e em coisas sem lógica, como o exemplo que dei.
Há muita coisa que não está bem e muita coisa coisa tem que mudar, sendo a atitude perante este problema uma dessas coisas principais na minha opinião.
Mas isso olha... é típico. Temos o hábito de em vez de desejar ter o que outro tem e trabalhar para isso, rezar para que lhe aconteça alguma coisa má e fique pobrezinho. Há muito a cultura da vítima.
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